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Prevenção

A prevenção do fogo baseia-se, por um lado, em tentar evitar que se provoquem incêndios florestais, e por outro lado em criar condições que minimizem as suas consequências uma vez declarados. Nesse sentido, podemos falar dos seguintes tipos de medidas:

  • A consciencialização social, com a finalidade de educar a população num uso racional do fogo, evitando situações de risco. Podem-se realizar mediante campanhas informativas e multas coercivas;

  • O cuidado e planificação das massas florestais e dos bosques, mediante a realização de aceiros e uma planificada e extensa rede de caminhos florestais e depósitos de água;

  • A limpeza periódica dos bosques mediante os oportunos trabalhos silvícolas, assim como os trabalhos de desmatamento;

  • Incentivar um melhor aproveitamento económico das florestas (como por exemplo a biomassa), mediante a observação de que a floresta não arde onde é rentável, por ter gente que a cuide por interesse próprio;

  • A introdução em franjas delimitadoras de espécies com um baixo poder combustível;

  • A realização de queimas preventivas (queima prescrita) durante períodos de baixo risco de incêndio;

  • A adoção de medidas legislativas orientadas para prevenir que existam pessoas ou coletivos que possam sacar benefício dos incêndios;

  • Reforçar a perseguição policial e judicial dos incendiários para evitar que possam ficar impunes, assim como a vigilância daqueles que após cumprir condenação voltam a ficar em liberdade;

  • Oferecer recompensas que incentivem qualquer pessoa que conheça o responsável por um incêndio a dar o passo de denunciá-lo;

  • Reforçar os meios de vigilância das florestas (patrulhas, postos fixos de observação, câmaras, aviões, satélites...) em períodos de alto risco de incêndio. Recentemente começou-se também a usar drones (aviões não tripulados) de vigilância, com efeito dissuasor.

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